Seja pela necessidade de aumentar suas chances de sobrevivência, seja pela busca de diferenciais competitivos que as distanciem dos concorrentes, empresas e organizações vêm desenvolvendo ações e implementando estratégias das mais diversas naturezas.
Como destacam as principais escolas de pensamento em estratégia empresarial, a construção de diferenciais pode ocorrer de múltiplas formas. As abordagens mais tradicionais incluem a busca por menores custos, o que viabiliza preços mais baixos, o aumento da diversidade de produtos ofertados, a flexibilidade para atender às diversas nuances da demanda e a entrega de itens percebidos pelo mercado como de qualidade superior.
A criação desses diferenciais é uma condição essencial que impacta diretamente a dinâmica cotidiana das empresas, independentemente do setor ou segmento. Esse aspecto se torna ainda mais relevante em ambientes de elevada competitividade, onde a diferenciação é crucial para a sobrevivência e o posicionamento estratégico. Quanto mais acirrada a concorrência, maior a necessidade de oferecer características únicas que definam e valorizem a empresa diante de seus concorrentes.
Esses diferenciais são, portanto, os fatores que isolam a empresa em processos de comparação realizados, principalmente, por seus potenciais clientes.
Nesse contexto, a qualidade se destaca como um dos principais elementos de diferenciação — seja no produto final, no serviço prestado, na forma de relacionamento com o cliente ou no atendimento à demanda. Algumas empresas tornam-se referência em qualidade, a ponto de serem reconhecidas como exemplos de excelência. Seus produtos e serviços passam, então, a servir de parâmetro para os demais competidores do mercado.
Entretanto, alcançar a excelência não depende apenas da manipulação pontual de elementos específicos. Exige o direcionamento da organização para um caminho estruturado, composto por processos e procedimentos consistentes. Cabe à gestão adotar uma filosofia de operação orientada para a construção desse objetivo. Nesse sentido, a Gestão da Qualidade (GQ) se apresenta como uma abordagem eficaz e abrangente.
A GQ propõe um envolvimento coletivo, não apenas de especialistas em qualidade, mas de todos os que integram ou são impactados pela organização, incluindo os clientes. A qualidade torna-se “total” quando está presente em todos os aspectos da operação e em todas as possibilidades de impacto no processo produtivo. Isso permite não apenas a melhoria contínua, mas também avanços significativos em áreas como produtividade, eficácia e sustentabilidade, de forma ampla e integrada
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